domingo, 4 de julho de 2021

ARTISTA CARLOS DACRUZ PRESENTEOU O JORNALISTA NILSON ALMIR COM A FOTOGRAVURA “A DANÇA: O BALÉ DE JULIANA”


O artista plástico Carlos da Cruz recebeu a visita do jornalista Nilson Almir em seu ateliê à Rua F-6 em Itapirapuã, momento em que o presenteou com uma foto gravura da pintura “A Dança: O Balé de Juliana”.

Nilson Almir explicou que a visita de cortesia ao ateliê era devida há tempos ao amigo, o artista Da Cruz. “O Da Cruz é um grande artista, tem um acervo com obras espalhadas pelo Mundo afora, é um amigo que prezo e que me orgulha, me presenteou com uma fotogravura de uma belíssima pintura, A Dança: O Balé de Juliana, disse o jornalista expressando gratidão pelo presente recebido”.



“A DANÇA: O BALÉ DE JULIANA”

Da Cruz explicou que a pintura foi iniciada em Teresópolis em 2010 e concluída em 2013, em Itapirapuã encomendada por Edmar Xavier de Godoi, “pintei ele praticamente duas vezes, não fiquei satisfeito na primeira vez e pintei de novo por cima”, explica.

As fotos feitas pelo fotógrafo de arte Paulo Rezende estampou em gravuras a arte de Da Cruz com qualidade profissional e fidelidade de cores, mas com formatos variados, à escolha do cliente, em vários tamanhos.

Várias opções de fotogravuras encontram-se à disposição, um riquíssimo acervo para ocupar com destaque os ambientes mais requintados atendendo os mais exigentes gostos dos verdadeiros amantes e admiradores da arte de Carlos Da Cruz.




GOMES DE SOUZA ESCREVEU EM 2006 SOBRE DACRUZ:

Carlos DACRUZ

“Carlos DACRUZ é conterrâneo de importantes artistas da efervescente geração dos anos setenta e oitenta. Décadas frutíferas para as artes goianas. Dividiu criatividade com nomes como: Roos, Amaury Meneses, Gomes de Souza, Omar Souto, Iza Costa, Cléa Costa, M. Cavalcanti e tantos outros que aprendiam com os mestres: D.J. Oliveira, Cleber Gouvea, N. confalloni e Gustavo Ritter. Claro, todos iluminados pelo brilho de Siron Franco.


Começou a expor em 75, lá se vão 30 anos de embate entre a arte e a vida, confundindo uma com a outra, pagando o preço que pagam os que desviam do caminho pronto e traçado. Nesse tempo, perdeu a conta de quantas exposições fez. De quanto ganhou e de quanto pagou para ser um artista. Sofreu, ao descobrir que a arte é um ente ciumento que cobra atenção e dedicação, uma amante carente que persegue os criadores em seus pensamentos mais íntimos. Sua paleta grita em tons alegres, escondendo a angustia exibida em árvores, montes, casas e família voando pelos ares, dançando ao acaso pela superfície da tela. São temas autobiográficos. Dacruz, em certo momento de sua vida viu conquistas sólidas voarem surréalisticamente de suas mãos, época em que bebeu seu próprio coração.


Artista intimista de um virtuosismo barroco mesclando a contemporaneidade dos coloristas aos sentimentos dos poetas que se encantam com o que os olhos alcançam. Retina que filtra tudo enquadrado, composto, pronto para ser pintado. Trabalhador meticuloso, lento como se movesse ao contrário do tempo. Emoção pura, não precisa ser rotulado, é pop no comportamento e um velho hippie em sonhar com a paz e com o amor.


Acreditando na arte como redenção, insistindo em ser um ser útil na lúdica opção que fez na vida, vagueia pelas ruas de Goiânia um artista que fez um pacto com o belo e que encara de frente um mundo cada vez mais amigo dos bandidos”.

Gomes de Souza
/Janeiro de 2006.






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