Uma ação conjunta entre o Núcleo de Combates a Endemias,
Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Vigilância Sanitária provocou a autuação
da empresa Agropecuária Centro Oeste Ltda. por manter ou facilitar criadouros e
proliferação do mosquito aedes aegypti, no imóvel localizada na BR-070,
Residencial Vale do Araguaia.
Anteriormente, duas outras notificações feitas e
encaminhadas ao Ministério Público, não foram eficazes, já que permanecia o acúmulo
de água parada, conforme verificado novamente.
Os agentes de combate a endemias utilizaram um caminhão pipa
para a retirada de 68 mil litros de água mantidos em câmaras/tanques utilizados
para corte e polimento de pedras. O grande volume de água impressionou os
agentes, “impossível calcular o número de larvas encontradas, um criadouro
gigantesco de mosquitos”. O mau cheiro exalado da água incomodava, além da
grande quantidade de larvas.
Toda a ação foi acompanhada pelo gerente do Núcleo de Combate a Endemias José Valmir e pela coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica Eliane Rosa e pela coordenadora da Vigilância Sanitária Mariana Mourão e contou com o apoio do prefeito Wilson Santos secretária de saúde Nayara Luciana Ferreira e secretário dos transportes e obras Adenilson Parente.
A coordenadora de vigilância sanitária, Mariana Mourão
explica que, “na primeira autuação a equipe contou com o apoio da polícia
militar, e que a ação desta vez foi executada com o respaldo da Lei nº 8.500/2015
e Lei nº 16.140/2007 que autoriza as autoridades entrarem em imóveis abandonados
ou fechados, com o objetivo de vistorias e eliminação de criadouros do aedes”.
Desta vez foram feitas duas autuações, uma pelo Núcleo de Combate a
Endemias e outra pela Vigilância Sanitária. O caso, que já foi enviado ao Ministério
Público, agora segue com processo administrativo e judicial contra os
proprietários por acúmulo de água e proliferação. Os gastos municipais com caminhão
pipa para a retirada do grande volume de água serão cobrados no IPTU da empresa.
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