terça-feira, 18 de maio de 2021

TERCEIRA ONDA DA COVID-19? FIOCRUZ ALERTA E DIZ QUE CRISE PODE SER MAIS GRAVE

Foto: Bruno Kelly/Amazônia Real/Cemitério público de Manaus, 

Nossa Senhora Aparecida, localizado no bairro Tarumã


Em boletim do Observatório Covid-19, pesquisadores destacam que Brasil tem 'ligeira redução' nas taxas de mortalidade e na ocupação de leitos de UTI para a doença em alguns estados, mas casos continuam elevados.

 

O Brasil registrou uma "ligeira redução" nas taxas de mortalidade pela Covid-19 nas últimas duas semanas, mas a incidência de casos se mantém elevada, assim como os valores de positividade dos testes para diagnóstico da doença. As informações são do mais recente boletim do Observatório Covid-19 da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira.



 

Segundo a Fiocruz, na semana entre 2 e 8 de maio, também se observou uma redução da ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) dedicados à doença em grande parte dos estados.

 

No entanto, os pesquisadores afirmam que o conjunto de indicadores que que vêm sendo monitorados pelo Observatório Covid-19 mostram que ainda há uma intensa circulação do vírus. "A pandemia pode permanecer em níveis críticos ao longo das próximas semanas, além de dar oportunidade para o surgimento de novas variantes do vírus devido à intensidade da transmissão", informa o boletim.

 

Por isso, apesar da ligeira redução nos indicadores de criticidade da pandemia, a manutenção de um alto patamar exige que sejam mantidos os cuidados de prevenção contra o coronavírus, afirmam os pesquisadores da Fiocruz. " Uma terceira onda agora, com taxas ainda tão elevadas, pode representar uma crise sanitária ainda mais grave", alertam os autores.



 

OCUPAÇÃO DE LEITOS DE UTI


Segundo a Fiocruz, entre os dias 3 e 10 de maio, as taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) apresentaram quedas "relevantes" na região Norte, com o Acre e o Amazonas deixando a zona de alerta.

 

No Sudeste, também houve a saída de Minas Gerais e Espírito Santo da zona de alerta crítico. O Rio de Janeiro, que entrou na zona crítica um pouco mais tarde do que os outros estados da região nessa fase recente da pandemia, agora é o único que permanece nela.

 

No Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e o Distrito Federal apresentaram quedas no indicador e Mato Grosso deixou a zona de alerta crítico. O Nordeste manteve relativa estabilidade, com alguma melhora na ocupação de leitos no Maranhão e Ceará e permanência de cinco estados com taxas de 90% ou mais.

 

Na Região Sul, o Rio Grande do Sul manteve a tendência de queda, diferente dos outros estados, que se mantiveram com taxas de ocupação superiores a 90%.


Fonte: IG Segurança Digital








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