Foto: Bruno Kelly/Amazônia Real/Cemitério público de Manaus,
Nossa Senhora Aparecida,
localizado no bairro Tarumã
Em boletim do Observatório Covid-19, pesquisadores destacam que Brasil tem 'ligeira redução' nas taxas de mortalidade e na ocupação de leitos de UTI para a doença em alguns estados, mas casos continuam elevados.
O Brasil registrou uma "ligeira redução" nas taxas de mortalidade pela Covid-19 nas últimas duas semanas, mas a incidência de casos se mantém elevada, assim como os valores de positividade dos testes para diagnóstico da doença. As informações são do mais recente boletim do Observatório Covid-19 da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira.
Segundo a Fiocruz, na semana entre 2 e 8 de maio, também se
observou uma redução da ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva
(UTI) dedicados à doença em grande parte dos estados.
No entanto, os pesquisadores afirmam que o conjunto de
indicadores que que vêm sendo monitorados pelo Observatório Covid-19 mostram
que ainda há uma intensa circulação do vírus. "A pandemia pode permanecer
em níveis críticos ao longo das próximas semanas, além de dar oportunidade para
o surgimento de novas variantes do vírus devido à intensidade da
transmissão", informa o boletim.
Por isso, apesar da ligeira redução nos indicadores de criticidade da pandemia, a manutenção de um alto patamar exige que sejam mantidos os cuidados de prevenção contra o coronavírus, afirmam os pesquisadores da Fiocruz. " Uma terceira onda agora, com taxas ainda tão elevadas, pode representar uma crise sanitária ainda mais grave", alertam os autores.
OCUPAÇÃO DE LEITOS DE UTI
Segundo a Fiocruz, entre os dias 3 e 10 de maio, as taxas de
ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS)
apresentaram quedas "relevantes" na região Norte, com o Acre e o
Amazonas deixando a zona de alerta.
No Sudeste, também houve a saída de Minas Gerais e Espírito Santo
da zona de alerta crítico. O Rio de Janeiro, que entrou na zona crítica um
pouco mais tarde do que os outros estados da região nessa fase recente da
pandemia, agora é o único que permanece nela.
No Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e o Distrito
Federal apresentaram quedas no indicador e Mato Grosso deixou a zona de alerta
crítico. O Nordeste manteve relativa estabilidade, com alguma melhora na
ocupação de leitos no Maranhão e Ceará e permanência de cinco estados com taxas
de 90% ou mais.
Na Região Sul, o Rio Grande do Sul manteve a tendência de queda, diferente dos outros estados, que se mantiveram com taxas de ocupação superiores a 90%.
Fonte: IG Segurança Digital
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