Com o status de emergência internacional em saúde finalizado pela Organização Mundial de Saúde, Estado destaca ações e investimentos no combate ao coronavírus e lembra que a vacinação contra a Covid-19 deve continuar
A Organização Mundial de Saúde (ONU) encerrou, nesta
sexta-feira (05/05), a emergência de saúde pública internacional por surto de
coronavírus. A notícia foi recebida com alívio pelo Governo de Goiás, mas, como
destaca o governador Ronaldo Caiado, não reduz a importância da vacinação.
"Foi a vacina que garantiu o controle da doença. Não podemos, jamais, esquecer
as milhares de vidas perdidas e não podemos flexibilizar a necessidade de
imunização", afirma Caiado.
O governador em exercício, Daniel Vilela, que perdeu o pai,
Maguito Vilela, para Covid-19, lembra que hoje (06/05) é o dia D de Vacinação.
"Temos mais de 900 postos abertos para pessoas acima de 6 meses de idade
(influenza), e de 18 anos para a dose bivalente (Covid-19)", diz. O
secretário de Saúde do Estado, Sérgio Vencio, ressalta que o fim da emergência
não indica que a Covid foi erradicada, "passou apenas a fase aguda da
propagação da doença”, frisa o secretário.
Vêncio faz um balanço positivo das ações realizadas contra a
Covid-19 em Goiás, que utilizaram recursos financeiros e estratégias
inteligentes. E lembra que, já em janeiro de 2020, buscando evidências
científicas para nortear políticas contra a epidemia, o Governo de Goiás criou,
de forma pioneira no País, o seu Centro de Operações de Emergência em Saúde
(COE), com representações de
universidades, órgãos do judiciário, conselhos de classe e entidades da saúde,
dentre outros. "Foi um diagnóstico acertado, que salvou vidas",
conclui.
ESTRUTURA
O COE também foi utilizado para definir para definir o
enfrentamento: nove unidades de saúde foram preparadas para funcionar como
hospitais de campanha, já a partir do início da pandemia, em 2020. A principal
delas, o Hospital de Campanha de Goiânia (Hcamp), foi transformado depois no
Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad). O interior do estado
também recebeu boa estrutura, como os Hospitais Estaduais de Formosa,
Itumbiara, Luziânia, São Luís de Montes Belos, de Jataí, e do Centro-Norte
Goiano em Uruaçu.
Dessa forma, a rede ofereceu 720 leitos de enfermaria e 887
leitos de UTI Covid-19, que chegaram a ser ocupados em sua totalidade no pico
da pandemia. Até dezembro de 2022, o painel da Covid da SES-GO mostrava mais de
27 mil internações nas unidades estaduais.
A chegada dos primeiros lotes de vacina ao Estado em janeiro
de 2021 e o avanço da imunização contra Covid, levou à queda progressiva dos
casos e óbitos pela doença. Com isso, o número de leitos pôde ser reduzido a 20
leitos de UTIs e 15 de enfermaria, em toda a rede estadual – destinados a todas
as síndromes respiratórias, incluindo a Covid já no segundo semestre de 2022.
INSUMOS
Para manter as unidades munidas de insumos, como máscaras,
álcool gel, água sanitária, detergente líquido, sabonete, instrumentos como
pipeta, toucas, tubos, entre outros, o Governo de Goiás investiu R$ 581 milhões
em compras, de 5 de março de 2022 até esta sexta-feira. Outro trabalho efetivo
e eficiente foi registrado na vacinação. A Central Estadual de Rede de Frio da
SES-GO distribuiu 17,5 milhões de doses de imunizantes, dos quais 90,35% foram
aplicados pelos municípios, com a constante orientação da SES-GO.
Fotos: Secom/Secretaria de Estado da Saúde - Governo de
Goiás
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