Indicador medido pelo Banco Central mostra crescimento de 4,8% em 2022, o que representa o maior avanço obtido em nove anos
Goiás ocupou em 2022 o segundo lugar como Estado melhor
colocado no Índice de Atividade Econômica (IBCR) do Banco Central. Considerado
uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), o indicador apresentou crescimento
de 4,8% no saldo acumulado do ano, maior percentual atingido pelo Estado nos
últimos nove anos, segundo análise do Instituto Mauro Borges de Estatística e
Pesquisas Socioeconômicas (IMB).
“Vemos todos os indicadores que mensuram o comportamento da
economia goiana apresentando o cenário promissor que o Governo de Goiás
conseguiu imprimir, em um cenário pós-pandêmico. Temos visto Goiás bater
recordes de avanços acima da média nacional em geração de postos de trabalho,
de crescimento da indústria, do setor de serviços e do comércio, e que
evidenciam a efetividade das políticas públicas adotadas para promover um
ambiente promissor nas mais diferentes frentes”, avalia o secretário-geral de
Governo, Adriano da Rocha Lima.
Para o titular da Secretaria de Estado de Indústria,
Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant'Anna Braga Filho, os números revelam a
força da atividade econômica goiana. “Os avanços registrados nas áreas de
indústria, comércio e serviços, em Goiás, no ano de 2022, mostram a força do
trabalho realizado pelo governo, com a prospecção de novas empresas, e a enorme
capacidade de crescimento do estado. Goiás se destaca pela localização
estratégica, infraestrutura e pelas políticas de incentivo fiscal. Não tenho
dúvidas de que Goiás seguirá liderando rankings, ainda com maior crescimento e
melhoria na qualidade de vida dos goianos”, destaca Joel.
INDÚSTRIA
Para compor o IBCR, o Banco Central se ampara na pesquisa
mensal promovida pelo IBGE nos setores expressivos da economia. A pesquisa
industrial mensal (PIM/IBGE) mostrou que a indústria goiana acumulou
crescimento de 1,4% durante o ano de 2022, em comparação ao ano anterior. Com
isso, Goiás ocupou a quinta posição em crescimento do setor, entre os demais
estados.
Entre os segmentos que puxaram esse avanço estão a
fabricação de produtos de metal, que obteve variação acumulada de 11,3%, a
maior entre todas as unidades da Federação. A indústria extrativa apresentou o
segundo melhor resultado, com crescimento de 3,3%.
SERVIÇO E COMÉRCIO
Os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS/IBGE) apontam
crescimento de 9,1% do setor, no acumulado do ano, em comparação ao mesmo
período do ano passado. Puxam esse índice o bom desempenho do serviço prestado
às famílias (28,5%); os serviços auxiliares aos transportes e correios (24,3%),
sendo esse último o melhor resultado comparado aos demais estados.
O comércio varejista ampliado goiano, no acumulado de 2022,
apresentou crescimento de 1,5%, comparado ao ano anterior, enquanto o Brasil
apresentou queda de 0,6% para o mesmo período. O crescimento foi impulsionado
pela atividade de comércio de veículos, motocicletas, partes e peças que
acumulou alta anual de 8,2%, configurando o segundo melhor resultado do ranking
nacional.
TRABALHO
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged)
mapeou que Goiás fechou o ano com saldo positivo de 87.719 postos de trabalho
criados, sendo o setor de Serviços o maior gerador de empregos (47.453),
seguido pelo Comércio (16.443) e Indústria (9.024).
Foto: Secom/Secretaria-Geral de Governo | Secretaria de Indústria
e Comércio – Governo de Goiás
Nenhum comentário:
Postar um comentário