Numa rápida busca no site do Ministério Público de Goiás é
possível verificar pelo menos 14 resultados encontrados para o nome de Joaquim Alves
de Castro Neto. São autos judiciais/ações/processos envolvendo o nome do
ex-prefeito de Jussara.
O quantitativo é expressivo se for levado em conta que já
faz quase seis anos que o seu mandato findou, já teria sido possível solucionar
alguns, mas se arrastam na justiça por este longo período.
Algumas ações foram instauradas recentemente como o caso da
investigação de existência funcionários fantasmas na sua gestão, e o inquérito
que investiga desvio de dinheiro na folha dos servidores no seu segundo
mandato. Existe por último o caso polêmico do desvio dos recursos da creche do
Setor Nova Jussara, uma obra de um milhão de reais deixada inacabada por quase
seis anos.
Como forma de se defender politicamente o ex-prefeito ataca
a prefeita alegando a existência de processos contra a atual administração.
Ocorre que como gestor da máquina pública atualmente, todos os procedimentos
instaurados são em nome da representante, e que são resolvidos, fazem parte da
rotina administrativa.
O grande problema do ex-prefeito é que ele, mesmo fora do
poder ainda é alvo de investigações envolvendo suspeita de desvio de vultosas
somas, obras inacabadas como a creche, e até pela prática de pagar servidores
sem que os mesmos trabalhassem, os “servidores fantasmas”.
O maior escândalo da história de Jussara, aquele que
provocou a ação até da polícia federal na prefeitura, a prisão de servidores e
que teve comprovado o desvio de quase meio milhão de reais do Prevjus, pode ter
começado na sua gestão. O Inquérito Civil instaurado recentemente poderá
comprovar a suspeita de que tudo começou na administração de Joaquim de Castro, e revelar mais valores desviados.
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