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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

É POSSÍVEL COMPROVAR AÇÕES CONTRA JOAQUIM DE CASTRO NO SITE DO MP-GO POR DESVIO DE RECURSOS PÚBLICOS


Numa rápida busca no site do Ministério Público de Goiás é possível verificar pelo menos 14 resultados encontrados para o nome de Joaquim Alves de Castro Neto. São autos judiciais/ações/processos envolvendo o nome do ex-prefeito de Jussara.

O quantitativo é expressivo se for levado em conta que já faz quase seis anos que o seu mandato findou, já teria sido possível solucionar alguns, mas se arrastam na justiça por este longo período.

Algumas ações foram instauradas recentemente como o caso da investigação de existência funcionários fantasmas na sua gestão, e o inquérito que investiga desvio de dinheiro na folha dos servidores no seu segundo mandato. Existe por último o caso polêmico do desvio dos recursos da creche do Setor Nova Jussara, uma obra de um milhão de reais deixada inacabada por quase seis anos.

Como forma de se defender politicamente o ex-prefeito ataca a prefeita alegando a existência de processos contra a atual administração. Ocorre que como gestor da máquina pública atualmente, todos os procedimentos instaurados são em nome da representante, e que são resolvidos, fazem parte da rotina administrativa.

O grande problema do ex-prefeito é que ele, mesmo fora do poder ainda é alvo de investigações envolvendo suspeita de desvio de vultosas somas, obras inacabadas como a creche, e até pela prática de pagar servidores sem que os mesmos trabalhassem, os “servidores fantasmas”.

O maior escândalo da história de Jussara, aquele que provocou a ação até da polícia federal na prefeitura, a prisão de servidores e que teve comprovado o desvio de quase meio milhão de reais do Prevjus, pode ter começado na sua gestão. O Inquérito Civil instaurado recentemente poderá comprovar a suspeita de que tudo começou na administração de Joaquim de Castro, e revelar mais valores desviados.

Em entrevista recente na Rádio Vida o ex-prefeito tentou já se defender alegando que “não é possível acompanhar tudo que acontece na folha de pagamento dos servidores”, assumindo quase que uma aceitação para o início do fato, que escandalizou toda a população jussarense, na sua gestão ora investigada.

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