MÍDIA NACIONAL FOI PARCIAL AO NOTICIAR LISTA COM BOICOTES A LULISTAS EM JUSSARA

A semana foi marcada em Jussara pela publicação de “listas negras” nos grupos de whatsapp com incentivo a boicotes às atividades empresariais de eleitores bolsonaristas e lulistas. Não se sabe ao certo de qual lado partiram as publicações, o certo é que os ataques foram mútuos.

O lado ruim desse episódio é que a mídia nacional deu destaque parcial para o assunto: os ataques de bolsonaristas a “jussarenses petistas” por meio da reportagem pela jornalista e colunista Mônica Bergamo da UOL/Folha de São Paulo com a manchete “Madeireiro Bolsonarista convoca boicote contra comerciantes que votam em Lula”, e por Reinaldo Azevedo na Band News que rotulou haver sido “identificada uma célula neonazista em Goias” atribuída a empresário bolsonarista com boicote a negócios na cidade por meio da divulgação da “Lista atualizada de empresários, bancários, pecuaristas, candidatos, prestadores de serviços, etc, Jussarenses Petistas”.

Não ganhou o mesmo destaque, não foi divulgada a ação inversa promovida igualmente com ataques a empresários bolsonaristas, a “LISTA DE EMPRESÁRIOS de Jussara-GO que promovem TERRORISMO e PERSEGUEM os eleitores do LULA”, e que alerta ao final para o boicote: “ELEITORES do LULA - ... Quando forem gastar seu dinheiro que é trabalhado e suado como qualquer outro, escolha outros comerciantes”.

Certamente que o evento marcado pela publicação das duas listas no whatsapp, que incentivam boicotes a empresários bolsonaristas e lulistas, tem o repúdio da comunidade jussarense, não são os eleitores dos candidatos Bolsonaro e Lula, os autores de ambas, os que as fizeram não representam o todo do eleitorado. O repúdio se estende aos dois jornalistas, da Band News e da Uol/Folha de São Paulo, que por leviandade ou desconhecimento dos fatos, denegriram a imagem do Município, noticiando de forma desleal e parcial o ocorrido.

Outro grande agravante é que nas duas listas alguns empresários eleitores de Bolsonaro e de Lula são acusados injustamente por prática de perseguições.