O presidente da Câmara de Jussara, Cloves do Militão, os vereadores Rock Lany, Chiquinho da Nova Jussara, Wanderson Rodrigues, Neto do Moto Táxi, Eliene Arraes, Denis Costa, Juesmar Camilo, Eurípedes Barbosa e Thiago Carvalhaes, a prefeita Idali Bontempo, o vice-prefeito Adriano Dias e a secretária de educação, Kelly Cristina, se reuniram para falar sobre a reestruturação da Escola Agrícola Comendador João Marchesi, 1301.
A secretária de educação explicou que os alunos do 6º e 7º ano migraram para escolas estaduais por conta da LDB, integram a rede estadual de educação, já os alunos do 1º ao 5º ano é que permanecem na rede municipal. Por conta desta situação e também de “atrativos” novos para alunos da rede estadual como uniformes que incluem até calçados, e materiais escolares, e o benefício de R$ 100,00 do Programa Bolsa Estudo aos alunos do ensino médio, provocaram o esvaziamento da escola agrícola que só efetivou 26 matrículas.
Kelly Cristina disse que a escola não será fechada, toda a
documentação e pertences da unidade permanecerão lá, e que o Serviço de
Convivência e Fortalecimento de Vínculos, o antigo Peti, será reimplantado na
escola ofertando 100 vagas para alunos de até 15 anos.
A prefeita Idali Bontempo lembrou que é professora e
garantiu que “professor não fecha escola”. De acordo com a prefeita a Escola
Agrícola terá suas atividades voltadas para a finalidade original quando foi
criada, que é o ensino do agro. “A luta será para implantação de cursos
técnicos profissionalizantes direcionados ao agro”. A prefeita destacou ainda
que “a escola é a mesma de há mais de dez anos atrás”, mostrando a necessidade
de avanços, “Jussara tem atividade predominantemente no agro, mas escola não
forma alunos para isso”.
O presidente da Câmara, vereador Cloves do Militão reclamou
por não terem convidado os vereadores para compartilhar as mudanças antes,
“agora já está tudo decidido”. Defendeu a participação dos vereadores nas
discussões para estas alterações com fechamento das atividades na Escola
Agrícola. “Só fomos chamados agora quando tudo já foi feito”.
Cloves do Militão lamentou ainda não terem sido convidados
para ajudar na busca de uma solução que possibilitasse maiores investimentos na
escola para que os alunos fossem atraídos para a mesma. “Cada vereador aqui tem
suas bases de apoio, cada um tem os seus deputados, e poderíamos ter buscado
recursos para investimentos nesta área também, como temos feito em tantas
outras em Jussara”. Indignado com o ocorrido, Cloves do Militão não concorda
com o esvaziamento da escola e paralização de suas atividades pedagógicas como
está sendo feito.
Os vereadores Rock Lany, Eliene Arraes, Thiago Carvalhaes, Eurípedes Barbosa, Anderson Rodrigues, e Denis Costa, também fizeram questionamentos.
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