Jussara possui uma das maiores propriedades produtoras de grãos do
Brasil, a Fazenda Santa Rita do Araguaia, são 26 pivôs centrais de irrigação
instalados para produção de feijão e soja.
O empresário Lusenrique Quintal destacou ser o maior contribuinte de impostos de Jussara, com expectativa de produzir 120 mil sacas de feijão e 150 mil sacas de soja e, "estar contribuindo para a produção de alimentos no País".
Mas a produção de alimentos em grande escala é cercada de alguns protocolos necessários principalmente visando o cuidado com o meio ambiente. No caso dos pivôs de irrigação, que demandam grande quantidade e periodicidade de água, a atenção com a proteção dos mananciais é mais rigorosa com os olhos das autoridades fiscalizadoras de prontidão permanente.
Para suprir o abastecimento de água suficiente para irrigar as safras ao longo do ano, o proprietário do empreendimento que fica às margens do Rio Araguaia, construiu um canal ligando o rio aos pivôs. Trata-se de um grande projeto, são 8 quilômetros de extensão, com 3 metros de profundidade e 11 de largura, suficientes para levar 11 mil metros cúbicos de água/segundos diretos para a irrigação das lavouras de grãos.
O empresário Lusenrique Quintal destacou ser o maior contribuinte de impostos de Jussara, com expectativa de produzir 120 mil sacas de feijão e 150 mil sacas de soja e, "estar contribuindo para a produção de alimentos no País".
Mas a produção de alimentos em grande escala é cercada de alguns protocolos necessários principalmente visando o cuidado com o meio ambiente. No caso dos pivôs de irrigação, que demandam grande quantidade e periodicidade de água, a atenção com a proteção dos mananciais é mais rigorosa com os olhos das autoridades fiscalizadoras de prontidão permanente.
Para suprir o abastecimento de água suficiente para irrigar as safras ao longo do ano, o proprietário do empreendimento que fica às margens do Rio Araguaia, construiu um canal ligando o rio aos pivôs. Trata-se de um grande projeto, são 8 quilômetros de extensão, com 3 metros de profundidade e 11 de largura, suficientes para levar 11 mil metros cúbicos de água/segundos diretos para a irrigação das lavouras de grãos.
Município de Jussara é grande produtor de grãos (milho, soja e feijão) com uso de pivôs centrais de irrigação. |
As licenças ambientais de instalação do canal não foram
suficientes para impedir o recente embargo dos pivôs pela Secretaria Estadual das
Cidades e do Meio Ambiente. O empresário disse ao jornal O Popular que: “Tenho
a licença de instalação do canal, o que falta é a licença de funcionamento de parte dos pivôs”. Quintal
disse ainda que esta disposto a colaborar e fazer qualquer coisa que contribua
para o meio ambiente, “preciso de água para produzir”.
O 26 pivôs foram lacrados, destes 14 estão de conformidade com a Lei,
os outros 12 funcionaram apenas por dois meses para testes. De acordo com o produtor de alimentos,
espera-se que 14 desses equipamentos sejam liberados, já que contam com licença
de funcionamento, enquanto o restante aguardam a sua plena regularização.
Lusenrique Quintal quer a liberação dos pivôs regularizados |
Lusenrique Quintal procurou a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás/FAEG, para apresentar a documentação, como outorga da Agência Nacional das Águas para a captação de 11 mil litros cúbicos de água/segundo e licenças fornecidas pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
Técnicos da FAEG ouviram Quintal para entender o caso. “A nossa preocupação é com esse mito de que a irrigação é algo ruim, que não é sustentável. A gente considera a irrigação algo importantíssimo para o Estado, para a segurança alimentar. Basta ser feito de forma correta”, disse o Consultor Técnico da FAEG Cristiano Palavro.
A ANA confirmou por meio de nota técnica a outorga emitida em 2013 por 10 anos para uso de recursos hidrícos. De acordo com a ANA, no ponto de captação do empreendimento o Araguaia possui vazão de 131,6 m³/s, ou seja, haveria volume de água suficiente para múltiplos usos.
A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual das Cidades
e do Meio Ambiente informou que o processo será reanalisado.
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