Matéria foi alvo de polêmica na Câmara e de discussões
acaloradas entre oposição e base
Mesmo com o clamor contrário da oposição, a bancada de apoio
ao prefeito Paulo Garcia (PT) na Câmara de Goiânia conseguiu aprovar nesta
sexta-feira (15/1), em primeira votação, o projeto de lei que autoriza o Paço a
vender seis áreas públicas em Goiânia para quitar débitos junto ao Instituto de
Previdência do Servidor Municipal (IPSM).
Na votação, por 13 votos a 11, foi negado um pedido de
vistas ao projeto solicitado pelo vereador Paulinho Graus (PDT). A matéria
gerou polêmica e acaloradas discussões no plenário da Casa de leis, que se
reúne, mesmo em recesso parlamentar, desde a última semana, para apreciar
projetos importantes do prefeito.
Na sessão, os vereadores Djalma Araújo (Rede), Tatiana Lemos
(PCdoB), Cristina Lopes (PSDB), Geovani Antonio (PSDB), Pedro Azulão Jr (PSB) e
Paulinho Graus (PDT) teceram duras críticas ao projeto aprovado, alegando que a
venda de áreas públicas para pagar dívidas previdenciárias é “um crime” contra
a cidade e a população.
Em resposta, líder do Prefeito na Casa, vereador Carlos
Soares (PT), contestou as críticas e acusações da oposição. “É lamentável que
colegas utilizem de termos inadequados para falar de um assunto tão sério. Não
houve roubalheira nem apropriação de recursos, como disseram a oposição. Essa
operação precisa ser aprovada pela Previdência Social”, argumentou.
O vereador petista alegou, ainda, que a dívida em questão
não foi feita pelo atual prefeito de Goiânia e vem de outras administrações. A
proposta deve ser debatida novamente, em segunda e última votação, no início da
próxima semana. (Com informações da Câmara Municipal de Goiânia).
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