domingo, 6 de julho de 2014

EXTRAÇÃO DE AREIA EM RIOS NA REGIÃO OESTE DE GOIÁS PREOCUPA POPULAÇÃO

Extração de areia no Rio Claro - Município de Fazenda Nova
Os vários problemas provocados pela extração de areia nos rios da região do oeste goiano são antigos, entre eles o assoreamento do rio, os buracos nas praias permanentes e o transporte da areia extraída. São questões que necessitam de acompanhamento mais de perto pelas autoridades ambientais.

Os danos ambientais à natureza são degradantes e preocupam, mas os danos materiais provocados nas rodovias pelo transporte ilegal da areia em caminhões com excesso de carga culminam em prejuízo ao patrimônio público.

Há quem defenda na região o fechamento de todos os areais, já que os mesmo dependem de autorização municipal para funcionarem. "Não dá para entender o fato de prefeituras liberarem o uso do solo nos municípios se não geram receita local, a taxa paga é de valor pequeno, não geram nenhuma economia para as prefeituras, pelo contrário, trazem transtornos imensos com o tráfego dos caminhões em larga escala nas rodovias da região", explica um comerciante que preferiu não se identificar.

Areal no Rio Claro - Município de Fazenda Nova
O Ministério Público deve desenvolver ações que visem a paralisação da extração de areia na região levando em consideração os danos causados, os “dragueiros” que de maneira irregular tiram areia do leito do rio precisam ter suas atividades cessadas.

É importante que a areia não falte no mercado e que se atenda a construção civil, mas a prática não pode provocar essa agressão desenfreada ao meio ambiente, é necessário preservar o patrimônio natural, e também nossas rodovias.

A população reclama as autoridades competentes não agem. Existem reclamações ganhando as redes sociais sobre exploração ilegal no Rio Claro, no município de Fazenda Nova. O rio Vermelho, nos municípios Itapirapuã e Matrinchã também é alvo de reclamação.

Atualmente, a situação que se nota é a presença de várias dragas retirando areia próximo às margens, prejudicando principalmente áreas de uso no Rio Claro, Rio Vermelho, e outros, um total desrespeito às leis de proteção ambiental.

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