Valores envolvem pagamento de pessoal, custeio e investimentos, com foco na regionalização da saúde, e somam 13,26% da receita do Estado aplicado acima do percentual constitucional de 12%
O Governo de Goiás destinou R$ 4,1 bilhões para
investimentos, pagamento de pessoal e custeio na área da saúde em 2022. Esse
valor representou 13,26% da receita do Estado e ultrapassou o percentual de 12%
que Goiás deveria, obrigatoriamente, investir em saúde, de acordo com a
vinculação determinada pela Constituição Federal. Os recursos possibilitaram o
avanço da regionalização, com a construção e aquisição de equipamentos para
hospitais e policlínicas.
Para o titular da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás
(SES-GO), Sérgio Vencio, os investimentos garantem aos usuários do Sistema
Único de Saúde (SUS), em Goiás, o acesso a serviços de qualidade, além de
promover eficiência operacional e financeira aos cofres públicos do Estado. “O
governo está garantindo o direito dos goianos à saúde de qualidade, nas
diversas regiões do Estado”, avalia Vencio.
De janeiro a dezembro de 2022, foram realizadas 36.076
cirurgias eletivas na rede estadual de saúde, de acordo com o Sistema Estadual
de Regulação de Cirurgias Eletivas (Regnet). Também foram realizadas 247.636
consultas e 154.139 exames.
EQUIPAMENTOS
Do total de recursos, R$ 230.281.719,37 foram investidos na
aquisição de equipamentos, obras e demais bens que se incorporaram ao
patrimônio das 30 unidades distribuídas em todo o Estado.
Com os investimentos, três hospitais do Governo de Goiás –
Crer, Hugol e HGG – receberam prêmio concedido pela Organização Pan-Americana
de Saúde (Opas) por eficiência e qualidade no atendimento. Os hospitais foram
encolhidos entre as 6,6 mil unidades financiadas pelo SUS durante premiação em
parceria com o Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross),
a Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o Instituto Ética Saúde (IES).
Já para o custeio, que inclui manutenção, aquisição de bens
de consumo ou contratação de serviços, foram destinados R$ 3.326.243.078,40. E
para o pagamento de profissionais, R$ 701.328.256,75.
REGIONALIZAÇÃO
Em 2018, a rede assistencial própria do Estado contava com
cerca de 20 unidades, localizadas de forma centralizada, em especial na região
Metropolitana de Goiânia. A atual gestão regionalizou a saúde, com a abertura
de novos hospitais. A rede própria agora conta com 30 unidades, levando
assistência para mais perto do cidadão goiano.
Foram estadualizados cinco hospitais, em Jataí, Formosa, São
Luís de Montes Belos, Luziânia e Itumbiara. O Governo de Goiás inaugurou o
Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu, e retomou as obras
do Hospital Estadual de Águas Lindas de Goiás. Entre as novas unidades estão
ainda o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) e o Hospital
Estadual da Mulher (Hemu), ambos na capital.
POLICLÍNICAS
O Governo de Goiás garantiu o funcionamento das policlínicas
estaduais nos municípios de Posse, Goianésia, Quirinópolis, São Luís de Montes
Belos, Formosa e Goiás. Tais unidades se destinam à realização de consultas em
mais de 20 especialidades e exames de alta complexidade, como mamografia,
tomografia computadorizada, radiografias e oftalmológicos. As policlínicas
também oferecem trabalhos que podem ser desenvolvidos em parceria com a
comunidade, nas áreas de psicologia, nutrição, fisioterapia e terapia
ocupacional.
Nas unidades de Posse, Goianésia, Quirinópolis e Formosa, o
serviço de hemodiálise já foi instalado, o que deve ocorrer também na cidade de
Goiás e São Luís de Montes Belos. E todas contam com uma base descentralizada
da Central Estadual de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa para atender
pessoas que moram nesses municípios com a dispensação de remédios de alto
custo.
Foto: SES/Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás
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