segunda-feira, 24 de abril de 2023

HECAD ORIENTA PAIS A EVITAREM DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM CRIANÇAS


Médicos explicam sobre sintomas e cuidados preventivos e de acompanhamento aos casos, que já somam 66% do total de internados na UTI da unidade do Governo de Goiás

 

O Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) alerta pais e responsáveis para evitarem a contaminação de crianças por agentes causadores de doenças respiratórias. A diretora-geral da unidade, Mônica Costa, destacou que as internações por síndromes respiratórias na Unidade de Terapia Intensiva correspondem a mais de 66% do total. Mas os registros de contaminação ocorrem desde o início do ano, com picos em março e abril, quando o atendimento ultrapassou 43% do total no pronto-socorro.

 

Segundo o diretor técnico da unidade do Governo de Goiás, André Resende, o cenário é influenciado pela chegada do outono e a sazonalidade da circulação de determinados vírus. “É uma época típica de intensificação da disseminação de vírus que acometem mais as crianças, como o da influenza e o vírus sinicial respiratório”, explica o pediatra.

 

“Os pais devem manter o cartão de vacinas das crianças sempre atualizado, criar o hábito de higienizar corretamente as mãos e fazer também a higienização das mãos das crianças, além de preferir ambientes bem ventilados e evitar aglomerações”, aconselha. “Outro ponto muito importante é não enviar a criança para a creche, berçário ou escola, se ela está doente, porque ela irá contaminar outras crianças e ampliar ainda mais a disseminação de doenças respiratórias”, orienta, ainda, o médico.

 

Os sintomas mais comuns de doenças respiratórias são coriza, congestão nasal, tosse e febre. “A febre, em uma gripe comum, dura de um a três dias. Quando a mãe já tentou controlar esse quadro febril com antitérmico e mesmo assim a febre persiste por mais tempo é um sinal de alerta, e os pais devem procurar ajuda médica”, detalha André Resende.

 

Outros pontos de atenção são falta de apetite, cansaço e dificuldade para respirar. “Nesses casos, é importante que a criança seja avaliada por um profissional na Unidade Básica de Saúde (UBS ou Cais) mais próxima, ou em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Nos casos de média e alta complexidade, a UBS ou UPA fará o encaminhamento da criança para unidades como o Hecad”, afirma.

 

CUIDADOS COM AS CRIANÇAS

    Manter o cartão de vacinas atualizado

    Intensificar a higienização das mãos

    Evitar aglomerações

    Manter o cartão de vacinas atualizado

    Afastar a criança com sintomas de gripe da escola/creche

    Dar preferência a ambientes bem ventilados

    Evitar contato com pessoas com sintomas de gripe

 

QUANDO PROCURAR AJUDA MÉDICA

    Recusa alimentar

    Prostração (mesmo que sem febre)

    Dificuldade para respirar

    Febre persistente por mais de 72 horas

    Sonolência excessiva

 

Foto: Iron Braz/Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

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