Alta de 1,2% no mês, conforme dados da Pesquisa Mensal do Comércio, foi puxada pelo aumento nas vendas de roupas, produtos farmacêuticos e combustíveis
O volume de
vendas do comércio varejista goiano subiu 1,2% em junho, na comparação com o
mês anterior. Em relação a igual período de 2022, o volume de vendas cresceu
0,7%. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta
quarta-feira (09/08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
As vendas de
tecidos, vestuário e calçados cresceram 14,1% e puxaram a alta do mês. Também
contribuíram para o desempenho artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de
perfumaria e cosméticos, com alta de 9,4%; e combustíveis e lubrificantes, com
aumento de 6,6%. Destacam-se neste cenário os produtos farmacêuticos, que
acumulam alta de 11,5% no primeiro semestre deste ano.
CINTURÃO DA
MODA
Titular da
Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga
Filho comemora o bom desempenho do comércio de roupas. “Esse resultado aferido
pelo IBGE mostra que estamos no caminho certo ao incentivar o crescimento
sustentável da indústria de moda em Goiás”, diz o secretário, em referência ao
programa Cinturão da Moda, implementado pela SIC, que tem gerado emprego e
renda para costureiras de municípios do interior com produção de peças para
lojistas da região da Rua 44, em Goiânia. “Somos o segundo polo produtor de
moda no país e chegaremos à liderança”, prevê Joel.
No Brasil, o
comércio varejista mostrou estabilidade e não registrou crescimento na passagem
de maio para junho. O acumulado no primeiro semestre de 2023 é de alta de 1,3%,
comparado ao mesmo período de 2022. No índice acumulado dos últimos 12 meses, o
setor marcou seu nono mês consecutivo no campo positivo, chegando a 0,9%. Na
comparação de junho de 2022 com junho de 2023, o volume de vendas no comércio
teve alta de 1,3%.
PESQUISA
A Pesquisa
Mensal de Comércio produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento
conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de
revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas,
e cuja atividade principal é o comércio varejista.
Fotos:
Divulgação SIC/Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços – Governo de Goiás
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