O Ano Novo começou com aumento nos casos de covid-19 em Jussara conforme mostra o Boletim Coronavírus divulgado no final da tarde de segunda-feira, 03/01, com registro de 10 novos casos positivados no dia.
Jussara tem agora 25 casos de pessoas com covid-19 isoladas em domicílio, e outras 85 em investigação com suspeita de contaminação. Não há nenhuma pessoa internada em enfermaria ou UTI.
Há menos de vinte dias os casos de covid-19 em Jussara aproximavam de zero, com vários dias sem registro de nenhum caso.
Um fato alarmante registrado na mesma segunda-feira, o registro de 42 novos casos no distrito de Jacilândia, que mesmo sendo município de Itapirapuã, tem intensa atividade comercial em Jussara, e por isso pode ter a mesma causa ou origem. Na cidade de Itapirapuã a situação também ainda não é das melhores, foram positivados na mesma data oito novos casos, existem 19 casos ativos e 26 suspeitos de contaminação.
A seguir uma reportagem do site CNN BRASIL interessante acerca do aumento de casos registrados no País:
CNNBRASIL - AUMENTO DE CASOS DE COVID-19 É ESPERADO APÓS FESTIVIDADES, DIZ INFECTOLOGISTA
A médica infectologista do Hospital Sírio-Libanês Mirian Dal Ben afirmou em entrevista à CNN neste sábado (01) que as festas de fim de ano são um fator de risco para o aumento dos casos de Covid-19 e também de gripe. Segundo a infectologista, os médicos estão percebendo “um aumento nas síndromes respiratórias”.
Para Dal Ben, o aumento é esperado “porque as pessoas se reúnem mais, há mais ambientes de aglomeração e as pessoas viajam de férias”. No entanto, a infectologista defendeu a vacinação como a principal medida para diminuir a gravidade dos casos de coronavírus.
As medidas não farmacológicas, como o uso de máscaras, também foram defendidas pela médica. “As máscaras são muito eficazes em diminuir a transmissão tanto da H3N2 quanto da Covid-19 e é uma medida que não atrapalha tanto, permite que a gente faça as atividades com mais segurança”, afirmou.
Dal Ben considera que a Covid-19 se tornará uma doença endêmica e que este não é o momento para relaxar nos cuidados. A variante Ômicron, segundo ela, é mais transmissível do que as outras cepas do vírus. No entanto, o aumento dos casos de gripe causada pelo vírus H3N2 vem sendo notado nos hospitais.
“A maior parte das pessoas internadas e que tem procurado pronto atendimento tem sido realmente de pessoas com a gripe H3N2. Mas a impressão é que na última semana o número de casos de Covid começou a subir novamente”, afirmou a infectologista.
A médica ressaltou que o momento é de cautela e disse que vem observando que a dor de garganta é um sintoma muito comum da infecção pela variante Ômicron do coronavírus.
“Não é a hora de a gente relaxar, precisamos manter as medidas de distanciamento social, de uso de máscaras e de evitar aglomerações porque ainda é uma ameaça importante com a qual a gente precisa se preocupar”, concluiu Dal Ben.
(Por Nilson Almir Pereira do Nascimento)
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