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segunda-feira, 25 de outubro de 2021

JOVEM ENFERMEIRA JUSSARENSE ATUA EM SAÚDE DO POVO INDÍGENA APINAJÉ NO TOCANTINS


Uma Jussarense destemida, enfermeira Amanda Laiz Oliveira Machado, compõe a equipe da unidade de saúde que atende na Aldeia São José, uma das 54 comunidades indígenas subdivididas dentro da reserva Apinayé na região conhecida como Bico do Papagaio.

 

A Aldeia São José é a mais importante dentre todas as aldeias na reserva, está localizada a 18 quilômetros de Tocantinópolis no Tocantins.

 


 

A área de atuação de Amanda Laiz é composta por 19 comunidades/aldeias com 2.900 indígenas, outras duas enfermeiras atuam nas demais comunidades. Técnicos de enfermagem, dentista e o médico completam a equipe da unidade de saúde.

 

Num ambiente novo, a jovem enfermeira que atuou em hospitais em Goiânia, foi coordenadora da Unidade de Saúde do Setor Nova Jussara e também coordenadora do Serviço Móvel de Urgência/SAMU de Jussara-GO, enfrenta o desafio aprovada em processo seletivo e convocada para a missão.

 


 

O dia-a-dia é de intensa atividade com escala diária entre as diversas comunidades. Numa de suas ações, atuou como única palestrante na campanha Outubro Rosa com incentivo à prevenção ao câncer de mama e de colo do útero.

 


 

POVO APINAJÉ

Apinayé ou Apinajé não é autodenominação do grupo, porém é atualmente a forma com os quais se designam e são designados pelos demais grupos Timbira e por seus vizinhos regionais. No vocábulo Timbira Oriental, o sufixo yê/jê assinala coletividade. Curt Nimuendajú  fornece outras designações para o grupo, todas elas derivadas do termo hôt ou hôto entre os Timbira Orientais, que significa “canto” e se refere ao território tradicional dos Apinajé localizado no “canto” formado pelo Araguaia e Tocantins, região conhecida como Bico do Papagaio. Como as demais sociedades Jê que habitam o Brasil Central, os Apinajé têm em comum uma sofisticada organização social composta por vários sistemas de metades cerimoniais e grupos rituais, assim como aldeias relativamente populosas. São predominantemente caçadores-coletores, praticando, antigamente mais do que hoje, apenas uma horticultura centrada em tubérculos.

 


 

Os Apinajé habitam uma área demarcada próximo ao município de Tocantinópolis, distribuídos em aldeias. Sobrevivem da caça e da agricultura. Ainda mantêm boa parte de seus rituais ancestrais, especialmente na época de colheita, que acontece no verão. A Terra Indígena Apinajé tem a interferência de duas estradas de terra que estão em obras com vistas a seu asfaltamento:

 

Localizado na TO-126: que liga os municípios de Tocantinópolis e Itaguatins, passando por Maurilândia, seccionando no sentido norte-sul todo o território em seu lado leste; ao longo de seu eixo estão localizadas as aldeias do PIN Apinajé (Mariazinha, Botica, Riachinho e Bonito); e na TO-134: do município de Anjico ao entroncamento da BR 230, seguindo até Tocantinópolis, sendo, em um trecho, limite sul da área. Esta estrada, asfaltada recentemente, passa a poucos quilômetros da aldeia São José.

 






 

 

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