O Prefeito Aderson Gouvea publicou na noite de hoje (20/05), um novo decreto municipal que fecha a partir de amanhã (21/05) os comércios não essenciais na Cidade de Goiás.
Mesmo com uma carreata dos comerciantes realizada na tarde de hoje/20, a qual teve como ponto final o prefeitura da cidade, o Prefeito manteve sua posição declarada na quarta-feira de fechar parte do comércio local. A carreata de protesto partiu do estádio às 17h, percorrendo várias ruas da cidade, ao todo, cerca de 50 carros foram contabilizados.
Ficarão fechados até o dia 28 de maio todos os comércios que
não foram citados no artigo 1º do Decreto Municipal, como academias, clubes,
bares, botequins, distribuidoras de bebidas, loja de roupas, calçados, móveis e
eletrodomésticos, qualquer modalidade esportiva ao ar livre, feiras populares,
comércio ambulante, celebrações religiosas, entre outras.
Entretanto, o decreto deixa uma lacuna sobre o funcionamento no que tange a salão de beleza, já que em seu Art. 1º , inciso VIII, diz que: permite o funcionamento de produtores e/ou fornecedores de bens ou serviços essenciais à saúde, higiene e à alimentação.
O Prefeito levou em conta o alto número de casos que a cidade tem apresentado esses últimos dias, com 1073 casos confirmados e todos os leitos de UTI ocupados, o município registrou em uma semana 98 novos casos confirmados (de 13/05 a 20/05), sendo 85 apenas nos últimos 4 dias, segundo dados da Secretaria de Saúde. Portanto, apenas a última semana representou aproximadamente mais de 10% dos casos contabilizados desde o início da pandemia, em março de 2020.
VACINAÇÃO
Com 10.240 doses recebidas e 8805 aplicações até o momento,
o município de Goiás imunizou cerca de 27,63% de seus habitantes, estando
atualmente seguindo a 3° fase da vacinação, com início nesta quinta (20/05) em
comórbidos acima de 18 anos, com 715 pessoas imunizadas com a primeira dose.
Recentemente foram recebidas mais 610 doses da AstraZeneca repassadas pelo
Estado.
Por João Pedro Felix/ASCOM CNN
O grande problema do aumento de casos é a população que acha que está tudo bem porque chegou a vacina.
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