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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

MORTE DE MACACOS POR FEBRE AMARELA PROVOCA INTENSIFICAÇÃO DE VACINAÇÃO EM JUSSARA


A Secretaria Municipal de Saúde confirmou a morte de um macaco por febre amarela em Jussara no meio rural nas proximidades da região oeste da cidade. Moradores que acionaram a Vigilância Sanitária do Município informaram a morte de outros macacos anteriormente.



Exames laboratoriais pelo Centro de Zoonoses em Goiânia comprovaram a infecção do macaco encontrado em 12 de janeiro.

 

Mas de acordo com a coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica de Jussara, Gizélia Barros Câmara, outro macaco encontrado morto mais recentemente, em 4 de fevereiro, desta vez em uma chácara dentro do perímetro urbano da cidade, também foi levado para exame laboratorial no Centro de Zoonoses, só ainda não há confirmação se foi por febre amarela. Os macacos encontrados mortos são da espécie bugio, também chamado de guariba e macaco barbado.

INTENSIFICAÇÃO DA VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AMARELA

A situação provocou ações imediatas pelas autoridades sanitárias de Jussara com a intensificação da vacinação contra a febre amarela. Foram vacinados os moradores nas proximidades do local onde o primeiro macaco foi morto. Todos os distritos, meio rural e cidade terão a intensificação da vacinação.

É preciso saber que não são todas as pessoas que devem se vacinar, por isso é importante se informar nas unidades de saúde ou junto aos agentes comunitários de saúde ou agentes de combate a endemias. Não há necessidade de uma corrida aos postos de saúde para vacinação.



De acordo com informações, a Coordenação Regional de Saúde do Rio Vermelho recomendou intensificação de vacinação em todas as cidades circunvizinhas de Jussara.

MACACOS SÃO VÍTIMAS DA FEBRE AMARELA

Os macacos não são transmissores da febre amarela, mas vítimas. A sua morte alerta para a circulação do vírus causadores da doença. Os transmissores do vírus são as fêmeas de mosquitos que vivem em matas, principalmente do gênero Haemagogus e Sabethes. São mosquitos que se alimentam de sangue e, nas matas, picam os macacos transmitindo o vírus ao animal que adoece. A morte de macacos em determinada região pode indicar que um ciclo da doença esteja por iniciar.





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