JUSSARA: Município com comprometimento hídrico
A escassez de água é uma realidade para grande parte da
população mundial e as perspectivas a este respeito não são animadoras. A
estimativa é de que cinco em cada oito pessoas no mundo serão atingidas pela falta
de água até o ano de 2025. Este panorama evidencia a necessidade de ações
urgentes, sobretudo no que tange à gestão deste recurso tão precioso para a
humanidade.
Neste contexto, o monitoramento continuado das atividades
que, de alguma forma, causem impactos aos recursos hídricos, deve ser
constante. Dando continuidade ao mapeamento dos pivôs centrais do Estado de
Goiás, resultado da parceria entre o Instituto Mauro Borges de Estatísticas e
Estudos Socioeconômicos da Secretaria de Gestão e Planejamento (IMB/Segplan) e
a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), foi realizado o
cálculo do comprometimento causado por estes equipamentos no território goiano.
O estudo mapeou a demanda de mais de 3.100 pivôs centrais em
Goiás e no Distrito Federal, o que possibilitou a definição das áreas críticas
no que se refere à quantidade de água para irrigação por este tipo de
equipamento. Cerca de 78% dos equipamentos instalados em Goiás e no Distrito
Federal encontram-se em situação preocupante quanto à quantidade de água
disponível para o perfeito manejo das culturas.
FUNDAMENTAL
Para o secretário de Gestão e Planejamento, Leonardo Vilela,
o uso da água é fundamental para a realização de diversas atividades, como
alimentação humana, diluição de dejetos de esgoto, irrigação, indústria, lazer,
pesca, geração de energia, entre outras. Por isso, a importância de estudos
técnicos que avaliem as condições hídricas para que possam ser adotadas
políticas públicas que garantam o consumo sustentável e da oferta de água para
as próximas gerações.
Os resultados do estudo do IMB/Segplan apontaram que a bacia
do Rio São Marcos, situada no município de Cristalina é a mais crítica no Estado
de Goiás. Outros municípios, como Formosa, Cabeceiras, Ipameri, Luziânia,
Itaberaí, Campo Alegre de Goiás, Vicentinópolis e Jussara, também apresentam
áreas críticas no que tange à quantidade de água disponível para irrigação.
Fonte: SIEG
Fonte: SIEG
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