A obra da creche do setor Nova Jussara está paralisada há mais de 7 anos. |
Começou os debates na Câmara Municipal com a finalidade de
buscar uma solução para o término da Creche do Setor Nova Jussara. A prefeitura
enviou ofício propondo a alienação de cinco terrenos urbanos como forma de
arrecadar os recursos suficientes para a sua conclusão.
Resultado das visitas realizadas pelos vereadores e pela
prefeita Tatiana à creche inacabada, foram feitas duas avaliações por
engenheiros distintos para orçar o valor dos custos para a conclusão da obra.
O primeiro orçamento, feito pelo engenheiro indicado pela
prefeitura, Ricardo Saldanha, prevê custos no valor de R$ 702.000,00, já o
segundo orçamento, feito pelo engenheiro indicado pela Comissão de Obras e Serviços
da Câmara, Helmar de Barros, foi estimado em R$ 748.823,09.
Os terrenos que podem ser alienados mencionados no ofício estão
avaliados em R$ 790 mil, mas não é o valor final, já que a venda seria feita
por meio de leilão, o que certamente agrega mais valores.
Os debates começaram com a leitura do ofício indicando os
imóveis para venda. O tema é polêmico com opiniões diferentes entre os
vereadores, alguns não concordam com a venda imóveis pertencentes ao município.
A maioria é favorável, mas é necessária a aprovação por dois terços dos
vereadores.
Espera-se um intenso debate acerca do assunto pela sua
relevância, já que envolve o término da creche do Setor Nova Jussara, e a
regularização do Município junto ao MEC, que ameaça “negativar” Jussara, e
desta forma impedir o recebimento de recursos federais, o que provocaria
imensos prejuízos à população.
O vereador Chiquinho da Nova Jussara usou a tribuna para
pedir aos vereadores empenho na busca para a solução do problema, “o término
daquela obra vai beneficiar a população e isso justifica a venda dos terrenos”. De acordo com o vereador, “a cada dia que passa a obra
deteriora mais, pela ação do tempo e de vândalos que agem a noite. Uma angústia
para a sociedade aquela situação, verdadeiro desperdício de dinheiro público”,
disse Chiquinho.
Os vereadores solicitaram a abertura de conta específica e a
vinculação da destinação, garantias de que os recursos sejam utilizados para a
conclusão da obra.
O projeto de Lei para a venda dos terrenos ainda não foi
enviado ao Legislativo. Nos debates iniciados, espera-se que seja consenso a
minuta do projeto já entre os vereadores para posterior envio. A transparência
total sobre o assunto está sendo buscada, como forma de entendimento entre os
dois poderes.
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