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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

AGM AFIRMA QUE CRISE PODERÁ CAUSAR ATRASO DE SALÁRIOS EM 158 PREFEITURAS

Texto publica no jornal O Popular alerta sobre
crise nas prefeituras
Texto publicado no Jornal O Popular de Goiânia, no dia 20 de fevereiro, preocupa servidores públicos municipais em todo o Estado de Goiás. Segundo o texto, algumas prefeituras terão dificuldades para manter o salário dos servidores em dia.

Em Jussara, desde o início da atual administração, a prefeita Tatiana tem trabalhado com austeridade, cortando despesas e trabalhando para aumentar a receita com a finalidade de preservar em dia os salários dos servidores. “O pagamento dos salários dos servidores em dia sempre foi e sempre será a nossa prioridade”, destaca a prefeita.

AGM mostra retenção de ICMS
Mas é sabido que em, Jussara a folha de salários é extremamente “inchada”, fruto dos sucessivos concursos realizados nas gestões passadas. São mais de 700 servidores efetivos. Os comissionados não chegam a trinta, incluindo o secretariado, não há mais onde cortar. O pagamento de dívidas herdadas do passado também atrapalha muito. As demissões tem sido evitadas, tem sido feito de tudo para que sejam preservados pelo menos os empregos. “O índice permitido pela legislação para afolha de pagamento vem sendo extrapolado desde a última gestão, e não está fácil mantê-lo dentro de patamares aceitáveis pelo TCM”, disse a prefeita.

De acordo com a prefeita, o momento é crítico, é preciso esforço, dedicação e união para que a crise não force algumas demissões em Jussara, a fim de preservar o pagamento em dia.

Os prefeitos começarão a mobilização, como forma de protestar contra a queda nos repasses federais e estaduais, a causa da crise nos município.

VEJA A MATÉRIA VEICULADA NO JORNAL O POPULAR

AGM AFIRMA QUE CRISE PODERÁ CAUSAR ATRASO DE SALÁRIOS EM 158 PREFEITURAS

A Associação Goiana dos Municípios – AGM prevê que a crise financeira poderá causar atraso no pagamento dos salários dos servidores de 158 prefeituras em Goiás até abril. “A situação que sempre foi grave, agora ficou crítica com a queda e atraso nos repasses do FPM (imposto federal) e do ICMS”, disse o presidente da AGM e prefeito de Bom Jardim de Goiás, Cleudes Baré (PSDB). A AGM estima que neste ano os repasses federais já sofreram queda de 8,6%. O Estado ainda tem pendente repasses de 2014. Muitas prefeituras tem promovido cortes nas despesas, redução de comissionados e revisão de contratos para manter a folha salarial em dia, mas Cleudes Baré diz que são medidas paliativas e de curto prazo. “Vão permitir que os prefeitos cumpram obrigações fiscais e não sofram penalidades. Mas estas medidas geram forte impacto negativo na população com demissões e perda na qualidade dos serviços públicos”, disse o presidente da AGM.

AGM noticia dificuldades vividas pelas prefeituras

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