PESQUISA IGPOPE REVELA PENSAMENTO DA POPULAÇÃO DE JUSSARA SOBRE AVENIDA CACULÉ E COMODATO DA UNIFAJ

Duas questões polêmicas movimentam a opinião pública em Jussara. São ações administrativas necessárias, mas que democraticamente, provocaram forte debate na sociedade jussarense.

MÃO ÚNICA NA AVENIDA CACULÉ

A primeira delas, a implantação de via de mão única na Avenida Caculé, em discussão desde a gestão passada na Câmara Municipal, por iniciativa do vereador Leontino Costa. A mudança foi aprovada pelo Plenário da Câmara de Vereadores duas vezes, uma na gestão passada e outra agora na atual gestão. Os opositores à decisão se movimentaram no passado e conseguiram paralisar a alteração. Agora o assunto veio novamente à tona rodeado de polêmica, inclusive com discussões envolvendo os vereadores, comerciantes e moradores.

É aguardada a reforma que será feita em breve na avenida, como recapeamento e nova sinalização, para a obediência à decisão da Câmara Municipal: implantar sentido único de tráfego na avenida Caculé, ou seja, mão única.

O instituto IGPOPE ouviu 320 pessoas em pesquisa realizada na cidade no dia 27 de agosto. Veja o resultado:

 Você é a favor ou contra a alteração no tráfego da Avenida Caculé?

Favor	72%
Contra	18%
Não opinou	10%

Na sua opinião, a direção no tráfego da Avenida Caculé deve ser:

Do centro da cidade para a BR-070	33%
Da BR-070 para o centro da cidade	21%
Qualquer uma das duas direções	29%

  Não Opinou                                                                                           17%

CONTRATO DE COMODATO DA UNIFAJ

A outra questão polêmica envolve a decisão do TCM – Tribunal de Contas dos Municípios, também desde o ano passado, mas com notificação à prefeita Tatiana Santos para que seja cumprida. O TCM quer que seja revisto o contrato de comodato entre o município e a UNIFAJ, e também que seja pago pela instituição a energia elétrica consumida e paga pelo município, o que gerou uma dívida ainda em fase de cálculos para com os cofres públicos.

Vale lembrar que a UNIFAJ recebe, a título de incentivo para a sua implantação e manutenção, a isenção de impostos e de aluguel do prédio público que usa. O município também doou terreno próximo ao mesmo local onde funciona para a construção de prédio próprio.

Na mesma pesquisa realizada pelo IGPOPE, foi possível medir o pensamento da comunidade universitária e da população jussarense a cerca do assunto.

Foram apresentadas perguntas distintas aos 320 entrevistados para respostas espontâneas. Veja o resultado:

Em relação à FAJ, a prefeitura de Jussara precisa:

a)– Seguir orientação do TCM e cobrar a energia consumida?

SIM - 64,28%            NÃO  - 34,92%         NÃO OPINOU  -  0,79%

b)-Rever o contrato de comodato com a FAJ?

SIM -   74,6%          NÃO  -    18,25%          NÃO OPINOU   -  7,15%

c)-Buscar novos cursos para as faculdades?

SIM -  96,03%         NÃO  -  1,56%            NÃO OPINOU   -   0%

d)-Promover a abertura de novas faculdades para diminuir o preço dos cursos?

SIM -    79,36%        NÃO  -  19,84%        NÃO OPINOU   -    0,79%

*A soma dos resultados podem apresentar variáveis de até 0,03% por conta de casas decimais desprezadas na impressão dos números.

A PESQUISA

A pesquisa realizada em Jussara nos dia 27 de Agosto de 2013, no período de 8 as 18 horas, ouviu 320 (Trezentos e vinte) pessoas, tem confiabilidade de 97%, com margem de erro de 3% para mais ou para menos, realizada por equipe composta de quatro entrevistadores devidamente treinados, com acompanhamento de um supervisor e coordenador do trabalho de campo. Todos os dados e cálculos são conferidos e atestados por Técnico em Estatística responsável.

BAIRROS PESQUISADOS

Centro, Mutirão, Goiás, Itaiara, Marajoara, Petrópolis, Planalto, Canaã, Morada Nova/Santana, Guanabara, Nortista, Araxá, Alto da Boa Vista, e Nova Jussara.

A pesquisa pretende monitorar a opinião pública na cidade de Jussara-GO, para planejamento estratégico na administração municipal. Foram colhidas informações sobre o pensamento da população em relação a áreas específicas da gestão pública como, limpeza da cidade, iluminação, saúde, educação, assistência social e também sugestões para execução de obras.

Foram ouvidas opiniões quanto à alteração do sentido do tráfego na Avenida Caculé e também sobre o contrato de comodato do município e a UNIFAJ.

METODOLOGIA APLICADA

A metodologia utilizada é a que usa a coleta de opinião utilizando questionário de pesquisa confeccionado de acordo com a realidade local e objetivo pretendido. O entrevistado é abordado no seu domicílio ou em trânsito, observando proporção em relação a sexo, idade e grau de instrução. A amostragem é captada de forma espontânea e estimulada conforme as questões apresentadas.